terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Brasil é o quarto país com maior presença de empresas nas mídias sociais

Ranking elaborado pela KPMG Internacional tem a China no topo, seguida pelos Estados Unidos e a Índia.




Mais de 70% das corporações ao redor do mundo já têm presença nas mídias sociais. É o que indica estudo da KPMG Internacional, realizado em dez países [incluindo o Brasil] com 1.850 mil gerentes e 2.016 mil funcionários. A tendência, aponta o levantamento intitulado "Going Social: How businesses are making the most of social media", é liderada por companhias de mercados emergentes.

O Brasil aparece em quarto lugar entre os países que despontam com presença mais intensa nas mídias sociais. Das organizações consultadas na pesquisa, 69,1% indicaram contar com iniciativas ligadas a esse meio de comunicação, percentual próximo aos 70,4% da média geral. Na liderança da lista, está a China, com 82,7%; seguida por EUA (71,5%); e Índia (70,2%). 

Entre os representantes de organizações ouvidos na pesquisa, os chineses, indianos e brasileiros mostraram-se de 20% a 30% mais propensos a dizer que suas empresas recorreram às mídias sociais como parte dos negócios do que os britânicos, australianos, alemães ou canadenses.

Na avaliação de Tim Norris, diretor da área de Performance & Technology da KPMG no Brasil, as companhias no País perceberam logo a importância de estarem presentes e atentas a esse espaço virtual aberto à interação entre as pessoas. “O consumidor brasileiro percebeu as mídias sociais como um importante instrumento para divulgar suas insatisfações com as empresas, o que deve ser olhado com muita atenção pelas organizações”, completa.

A pesquisa descobriu ainda que as organizações tendem a subestimar os benefícios dos meios de comunicação social. Por outro lado, 80% dos que disseram que suas empresas têm programas ativos para as mídias sociais indicaram terem percebido benefícios em razão da atuação nesses espaços virtuais. 

"Em vez de enxergar riscos nas redes sociais, os executivos deveriam ser melhor aconselhados a equilibrar o risco de entrar nos meios de comunicação social diante do custo com a perda de oportunidades de não participar”, aconselha Sanjaya Krishna, sócio da área de Economia Digital da KPMG nos Estados Unidos.

A restrição ao acesso também é apontada pela KPMG. Um terço dos funcionários de empresas em todo o mundo em que o acesso a redes sociais é bloqueado disse que não só estava usando as mídias sociais no escritório como se empenhava em “burlar os sistemas de proteção” de seus equipamentos de trabalho para “saciar suas necessidades nas redes”.

A proibição é batalha perdida, indica o estudo. “Os executivos podem estar sendo ingênuos ao pensar que proibir o acesso às redes sociais elimina o uso pelos empregados", avalia Tudor Aw, diretor de Tecnologia da KPMG na Europa e sócio da firma britânica.


fonte: http://cio.uol.com.br/

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