quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Kodak prepara pedido de falência.



A Kodak está se preparando para pedir falência, segundo informa o site do jornal Wall Street Journal nesta quarta-feira 04/01 .

Citando fontes próximas ao assunto, o jornal diz que há um problema com patentes que poderiam causar um rombo de U$ 1 bilhão.

Uma alternativa ao pedido de falência seria a venda de 1.100 patentes que a empresa detém.

Bolsa
A Kodak pode ser excluída da Bolsa de Nova York caso não consiga alcançar um aumento no valor de suas ações no prazo de seis meses, no mais recente revés para a companhia, que já foi líder no segmento fotográfico e considerada como ação de primeira linha.
A empresa, cujas ações caíram em mais de 80% em 2011, recebeu um alerta da Bolsa de Nova York, em que foi notificada que há mais de 30 dias consecutivos suas ações tinham cotação inferior a U$ 1.
As ações, que em 1997 eram cotadas na casa dos U$ 90, fecharam a U$ 0,76 na sexta-feira.
A Kodak informou em comunicado que pode não ser capaz de cumprir os requisitos da Bolsa de Nova York para que suas ações continuem a ser negociadas em pregão "dados os desafios de liquidez que a companhia enfrenta e a recente experiência de mercado de nossos títulos cotados em bolsa".
A fim de manter suas ações na bolsa, a Kodak tem seis meses para obter um preço de fechamento da ordem de, pelo menos, U$ 1 no último dia útil de qualquer mês, e preço médio de ao menos U$ 1 nos 30 dias úteis de operação anteriores.
Um porta-voz da Kodak disse não ter comentários adicionais, na terça-feira, limitando-se a confirmar o comunicado.
A gigante da fotografia, que contava com reservas de caixa de U$ 862 milhões no final de setembro, ou U$ 1,4 bilhão a menos que no ano anterior, alertou em novembro que poderia não sobreviver até o final de 2012 se não conseguisse colocar U$ 500 milhões em novos títulos de dívida ou vender patentes.
No final de dezembro, a companhia anunciou a saída de três conselheiros, entre os quais, dois representantes do fundo de capital privado KKR & Co e um professor da Universidade da Califórnia, o que levou alguns especialistas do setor a especular sobre a possibilidade de uma concordata.

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